O Rio Grande do Sul trouxe, no segundo trimestre de 2023 uma queda na taxa de desemprego de 5,4% para 5,3,%, ou seja, cerca de 700 mil gaúchos deixaram a informalidade, a desocupação e o desemprego, segundo a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana.
A presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Carazinho, Ivanete Lúcia Telöken, considera a queda na taxa de desemprego um movimento positivo para a economia. “O aumento das contratações com carteira de trabalho assinada representa uma resposta positiva da economia, principalmente para o RS que possui o segundo maior índice no país”, justifica.
Redução na informalidade
O mercado de trabalho gaúcho, porém, se destaca ainda pela baixa informalidade. De acordo com o levantamento, o Rio Grande do Sul é o segundo estado com melhor percentual de empregos com carteira assinada, com 82,3%, perdendo apenas para Santa Catarina com 88,1%.
“Um dado interessante é que houve geração de empregos o suficiente para absorver desempregados e também mais pessoas que passaram a buscar trabalho, que aumentou no período, sendo o comércio e serviços os maiores responsáveis por esse resultado, visto que esses setores dependem de menos capital para investimentos e expansão”, argumenta.
Quinta maior renda do país
Outra boa notícia, conforme informações do IBGE, é que o estado possui a quinta maior renda média no país na marca de R$ 3.251, ficando atrás do Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Apesar disso, a média gaúcha recuou 8,06% em consideração ao primeiro trimestre, superando, inclusive, a média do país, o qual teve um recuo de 7,69%.