A taxação de grandes fortunas voltou a ser assunto discutido durante o mês de junho deste ano.  Segundo dados levantados pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), hoje a população que menos recebe, aquela de menor renda, destina aproximadamente 26% do que ganha para o pagamento dos impostos que estão nos produtos que consomem.

Por outro lado, os ricos donos de grandes fortunas, pagam apenas 10,1%, bem menos da metade daquilo que os menos favorecidos pagam. Mesmo que haja reforma tributária no Brasil a estimativa é de que, os que menos ganham continuem sendo os que mais pagam impostos.

Um levantamento feito por auditores fiscais e entidades, que consta em matéria publicada no JCContabilidade, no dia 17 de junho deste ano, o Brasil teria uma receita anual de R$ 40 bilhões se tivesse o Imposto sobre Grandes Fortunas. A base seriam patrimônios avaliados acima dos R$ 20 milhões e com alíquotas de 1%, 2% e 3%. O valor corresponderia a 0,5% do Produto Interno Bruto brasileiro.

O imposto sobre grandes fortunas é defendido como forma justa no combate a desigualdade social. Quem cita é o diretor da Instituição Fiscal Independente do Senado Federal, Josué Pellegrini.

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